Vivendo a vida…
Por Ruiz
Há momentos em que a gente para e começa a pensar na vida. O que faz a vida valer a pena? Qual o propósito da sua vida? Você já fez tudo o que queria?
Essas perguntas me intrigam muito. Acho que eu já falei isso algumas vezes. Não é raro eu me pegar pensando nessas questões tão existenciais num final de tarde ou quando estou me sentindo triste.
E falar sobre “Vida” é algo que gosto muito – ainda que ultimamente não tenha tido muito tempo para viver. Vivo apenas sobrevivendo… Sobrevivendo na esperança que possa ter vida em algum momento da vida. Ou seria da existência?
Existência e vida… Vejo algumas pessoas que estão vivas com 80 ou 90 anos, enquanto cada vez mais vemos pessoas de 20, 30 anos que já não vivem mais. Apenas sobrevivem. Apenas existem.
E acho que essa é a fórmula mais simples que deveria existir – a de viver. Mas a sociedade exige tanto de cada um de nós, que passamos a ser sobreviventes de circunstâncias. E a vida? “Bem, quando terminar o MBA ou pagar a casa própria talvez a gente possa pensar em ter vida.” Muitos pensam assim… E já são mais de 5000 anos de civilização. Vai entender!
E se eu pudesse fazer um único pedido, seria que eu pudesse ser produtivo até o meu último dia. Acredito que, se eu um dia parar de trabalhar, certamente não irei durar muito. Pessoas dizem que suas vidas são pautadas no trabalho. Outras na diversão, alguns no álcool e tantos outros em tantas coisas. Mas perdemos empregos, deixamos de nos divertir, o prazer de uma bebida se torna um problema e tantas outras coisas. E a vida está aí… e a gente preocupado demais com coisas que não vão nos tornar pessoas mais felizes.
Falei de vida e felicidade. Há como desvincular uma coisa da outra? Existe uma pessoa viva que não seja feliz? Qual é o seu conceito de vida? O meu é viver… Fazer as coisas que realmente fazem sentido para você mesmo. Empregar-se naquilo que sente prazer, conviver com pessoas que gosta e se distrair com coisas que tragam alegria. Agora, pessoas que vão apontar defeitos, problemas, erros, etc, sempre existirão. Cabe a cada um escolher as pessoas que mais fazem sentido para suas próprias vidas.
E a vida é muito curta. Odeio chavões, mas esse é um incontestável. Aos 30 e poucos anos, vejo que o tempo está começando a ficar escasso pra mim e que já não tenho mais tanto tempo pra fazer as coisas que tenho prazer em fazer. E os dias continuam seguindo… Mas, e a vida?
Estamos chegando à época do Natal. É uma boa época para repensarmos as nossas vidas, quem soma de verdade e, principalmente, se cercar de pessoas queridas. Fazer isso nos dá a certeza de que tudo irá dar certo, e seus netos poderão contar boas histórias quando estiver partindo. E que o momento da partida seja um momento de descanso – e não de sofrimento.
Não penso que ter muitos anos seja um benefício, justamente pelo ponto acima, mas acho que como são vividos esses anos é que devem nos proporcionar. Isso é toda beleza!
Beijo,
Ruiz
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Ai, que delícia de texto! 😀
A gente sempre complica a vida mais do que ela é complicada… Aliás, viver é simples se a gente parar de encasquetar com as coisas, né?!
Bom texto pra ler numa sexta e poder curtir relaxado o final de semana antes de inventar algum problema pra “deixar de viver” hehehe
Bjão
Oi Bárbara,
Obrigado pelo comentário! Gostei do “Delícia de texto!” 🙂
Beijos,
Ruiz
Texto maravilhoso, adorei este post… às vezes é necessário pararmos para refletirmos mesmo… Lindo!!
Olá Ruiz,
Amei esse post. Acho que podemos escolher viver a vida ou deixar a vida acontecer e passar diante dos nossos olhos, ser levado pela correria do nosso dia-dia. Confesso que muitas vezes deixei passar, fui levada junto com a multidão.
Mas tenho procurado viver, fazer o que gosto, me relacionar com quem gosto, fazer coisas que me dão prazer, enfim, viver de verdade. Acho q viver não é só ter, viajar, curtir, conquistar. Tenho aprendido que viver é muito mais que isso: é encontrar o prazer nas coisas mais simples da vida e se alegrar com elas. Mesmo que no final do dia vc diga: ufa!
Bjs…
Oi Shirley!
Você falou por se deixar levar pela correria do dia-a-dia. Lembrei daquela música “Deixo a vida me levar, vida leva eu”. Isso não deveria ser algo legal.
Bacana você perceber que não pode ser assim e procurado por coisas que valham a pena!
Beijos,
Ruiz
Oi Paula!!
Adorei seu comentário, que bom saber que vc não esqueceu de mim, viu?
Desculpaaa pelo sumiço, mas tava doida com TCC, facul e trabalho, mas agora tá tudo tranquilo e voltei na ativa com o blog 😉
Texto ótimo e super concordo, temos que aproveitar ao máximo a vida, ser feliz é o que mais importa!
Beeijos
Amei o post das t-shirts… amo!
Ah gente, que texto lindo! Realmente a gente tem de parar e refletir sobre isso de vez em quando, ver como está vivendo a vida e mudar procurando cumprir com nossos afazeres sem tornarmos nossa vida um auto-desespero cotidiano!
Amei o texto, é um ótimo ‘acordar’ de fim de ano! Que todos tenhamos um lindo Natal, e um ano novo cheio de Vida, de Vida vivida e bem vivida!
Beijos!
Olá Louise! (Lindo nome!!!)
Gostei do termo “Auto-desespero cotidiano”!
Feliz Natal pra você e sua família!
Beijos,
Ruiz
o post das camisetas eu ameeeei demais só pra constar
é triste quem apenas existe mesmo, viver costuma ser tão raro quanto amar
xoxo
É, Bella…
Viver, sobreviver e existir são coisas bem diferentes, não?
E amar, então? Acho que só me sinto vivo quando estou amando. Nem que seja amar a mim mesmo!!
Beijos,
Ruiz
Temos que viver a vida intensamento senão pode ser tarde .. aproveitar enquanto é tempo
Ruiz, parabéns pelo texto e obrigada por compartilhar! Este sentimento de passar pela vida sem viver… tenho certeza que não é só seu, rs! Só temos HOJE, não é mesmo?
Eu também tento viver bem, como é possível! Saudades do meu ex-chefe! rs.
Conte sempre comigo!
Grande abraço, Ana
Oi Ana!
Que bom receber seu recadinho aqui!
Acho que já conversamos bastante sobre a vida, e acho que não é novidade pra você tudo que escrevi.
Tive a sorte de ter uma equipe com profissionais tão competentes e, acima de tudo, pessoas de bem.
Como diz aquela música, “No day, but today”!!
Abração!!
Ruiz
Viver nem sempre é uma tarefa fácil, mas que pelo menos façamos que com valha a pena e que seja divertida.
Rir é o melhor remédio, sempre.
Boas festas para a equipe toda beleza!