Sabonetes Íntimos Protex #SóEntreElas
Manter-se protegida desde os primeiros anos de vida é fundamental e isso já não é novidade pra ninguém. Já está comprovado que crianças com boas práticas de higiene tem uma vida mais saudável, faltam menos à escola, conseguem se desenvolver de uma forma mais sólida em todos os aspectos e é justamente esta a proposta da Protex, conversar e educar as famílias. A marca mantêm um projeto desde 2011, em parceria com profissionais de saúde e agentes comunitários do Ministério da Saúde, que já educou mais de 6 milhões de pessoas em todo Brasil, e agora chegou a sua vez de aprender um pouquinho mais sobre higiene íntima.
Visto que a mulher é uma verdadeira metamorfose ambulante e muda ano após ano, se não dia após dia, o maior desafio atualmente é acompanhar estas mudanças. Se antes predominava-se o perfil de mulher WE (nós), aquela zelosa com a família, totalmente voltada para outro, num determinado momento ela sentiu necessidade de se valorizar mais. Taxada de feminista, ela passou a se cuidar mais, colocando a carreira e suas prioridades pessoais em primeiro lugar, dando espaço para um novo perfil de mulher ME (eu) e sofreu muito com esta evolução. Com o passar dos anos isto gerou uma crise de identidade, afinal, os dois pontos são importantes. Só que para dar conta das multitarefas – de ser uma mãe, moderna, profissional bem sucedida, com corpo saudável, dentre outras tarefas- foi preciso fazer uma reflexão sobre o passado, revisar valores e encontrar uma forma equilibrada de cuidar nem só dela, nem só dos outros, mas dar conta de tudo num sentido mais amplo.
Pensando em tudo isso a Protex promoveu um café da manhã, no Chez Moná, para um bate-papo super descontraído #SóEntreElas. O lançamento do Protex Cuidado Íntimo contou com a presença das especialistas Diana Vanni, ginecologista do Hospital Albert Einstein e Regina Navarro Lins, psicanalista e escritora, além de algumas mulheres (blogueiras e imprensa) para falar abertamente sobre proteção entre outras questões que precisam deixar de ser um tabu!
“Se eu estou saudável, eu estou bonita, e bonita não só de fora pra dentro, como também de dentro pra fora”, foi um dos pontos discutidos com relação a nova realidade de comportamento feminino.
Dai então você usa produtos específicos pra cuidar do seu cabelo, do rosto, das mãos, porque não dar uma atenção especial para sua região íntima?
A Protex, marca especialista em proteção, desenvolveu duas versões de sabonetes íntimos – Fresh Equilibrium e Delicate Care – para cuidar especialmente da sua intimidade, já que uma pesquisa apontou dados alarmantes de que apenas 1,3 em cada 10 mulheres brasileiras possuem este hábito. Testado ginecologicamente, o DNA destes sabonetes íntimos da Protex possuem uma tecnologia exclusiva que combina ácido lático, que é um ingrediente fundamental para reforçar a defesa natural da região, mantendo o pH vaginal balanceado, em torno de 4,5 – 5,0, além da sensação de frescor prolongada.
A principal diferença dos sabonetes comuns para os íntimos é que o primeiro é completamente alcalino, ou seja, interfere diretamente no pH da vagina que tem por natureza o pH ácido, que por sua vez impede a proliferação de bactérias que causam infecções e outras doenças. Além de que a quantidade de princípios ativos do sabonete em barra tem aquela função de detergente, pra limpar gorduras mesmo, enquanto o sabonete íntimo é mais suave.
Para Diana Vanni, “discutir sobre região íntima é uma forma de ganhar poder sobre o nosso corpo, se conhecer melhor, sem utilizar eufemismos ou nenhum termo bonitinho já é um bom começo”. A ginecologista explicou sobre a origem do sabonete a milhares de anos, a importância do uso frequente para limpar as bactérias e como ele tem sido modificado de acordo com as necessidades, como para lavar roupas, louça, corpo e higiene pessoal.
“O sabão nada mais é que um detergente. O detergente é uma molécula que tem dois lados, um lado que gosta de água e um lado que gosta de gordura. Então se você está ensopada de óleo e entra simplesmente no chuveiro, sem nada mais, não limpa imediatamente, muito pelo contrário vira uma meleca. O sabonete tem exatamente esta função, a parte que gosta de óleo gruda no óleo e vai embora, enquanto a parte que gosta de água se deixa levar pela corrente de água, a união destes dois componestes permitem então a limpeza das impurezas levando embora gordura e outras sujeiras do corpo.”
O que isso tem a ver com bactéria?
A parede celular da bactéria também é formada por moléculas, que assim como o sabão, tem um lado que gosta de água e outro lado que gosta de óleo, então o sabão interfere na mecânica da parede celular da bactéria, controla a proliferação de germes, além de reforçar as nossas defesas naturais. Lembrando que nós temos bactérias fundamentais no nosso organismo, chamadas comensais, que mudam de acordo com a parte do corpo, em especial na vulva e na vagina onde temos uma importante proliferação de lactobacilos, que é a principal barreira de defesa da mucosa vaginal.
As bactérias possuem uma inter-relação com o nosso pH. Quando comemos, absorvemos glicose, logo as bactérias comensais digerem essa glicose e produzem o ácido lático, que é o que mantém o pH da vagina ácido, ou seja, ela tem a função de balancear o pH do nosso corpo de acordo com cada região.
O que interfere no pH vaginal?
Muitos fatores podem interferir no pH vaginal, como deitar de cabelo molhado, não trocar o absorvente adequadamente, a menstruação, relações sexuais, menopausa, má alimentação, medicamentos, o uso de sabonetes comuns etc.
A menstruação, pois o sangue possui pH alcalino, enquanto o pH vaginal é ácido. Para quem tem o ciclo mais prolongado, ou fluxo mais abundante, a tendência a ter vaginose bacteriana no período pós menstrual aumenta, ocasionando alteração do cheiro, mais corrimento e coceira, devido esta alteração do pH. O mesmo acontece na relação sexual, pois o sêmen também é alcalino, assim como o sabonete comum. Já a menopausa pode afetar devido ao desequilíbrio hormonal.
Principais cuidados para equilibrar o pH vaginal:
– usar água morna para limpeza (água muito quente resseca a pele e elimina os óleos naturais);
– evitar a faxina interna, pois a vagina produz uma série de substâncias que são eliminadas naturalmente na calcinha. Não precisa ter nojo, pois é importante e saudável, estas secreções são cheias de anticorpos e equilibram o pH;
– usar calcinhas de materiais naturais: algodão e seda;
– dormir sem calcinha de vez em quando para compensar o sufocamento diário;
– evitar calcinhas fio dental no dia a dia, deixá-las apenas para ocasiões especiais;
– evitar o uso de produtos fortes, como amaciante, perfumes, lenços umedecidos;
– papel higiênico sempre neutro;
– evitar roupas apertadas para manter o local arejado, dando preferência a roupas de materiais leves e soltos;
– se for usar absorventes/protetores diários, cuidar da troca constante para manter a oxigenação, em média a cada 4 horas;
– coletores menstruais são super recomendados, mas vale lembrar também que devem ser esvaziados a cada 8 horas;
– utilizar sabote íntimo diariamente para manter o pH equilibrado (a partir do inicio da menstruação, já que a criança tem outro tipo de flora);
– remédios (principalmente os que matam bactérias), alimentos e estresse também interferem na flora vaginal, fique atenta!
Comportamento sexual
Para abordar o comportamento sexual feminino em seu último livro, Regina Navarro Lins, passou cinco anos pesquisando profundamente a história da mulher, desde a pré história. Dentre diversos fatores e lutas constantes que nos influencia até os dias de hoje, dois pontos valem a pena serem destacados: a opressão social absurda e a repressão da sexualidade.
Houve um tempo em que a mulher era respeitadíssima, não existiam deuses e sim deusas. As pessoas desconheciam que o homem participava da procriação, os homens iam para caça e quando voltavam tinha um bebê ali, portanto as mulheres eram seres iluminados. Eles só se deram conta desta participação quando deixaram de ser nômades e começaram a observar a reprodução dos animais em suas propriedades privadas. Dai então a história mudou completamente, os homens passaram a se achar superiores, como sendo o único responsável pelo nascimento da criança.
“Estabeleceu-se então o sistema patriarcal, onde o homem exerce poder e dominação sobre a mulher, a humanidade foi dividida em duas partes, homem para um lado e mulher para o outro e foi definido com muita clareza o ideal masculino de força, sucesso e poder, enquanto o feminino era colocado como frágil, delicada, meiga, burrinha, submissa, que não sabia nada, sendo completamente desvalorizadas.”
Nesta época desenvolveu-se a ideia do homem prudente, textos diziam “se você estiver achando uma mulher encantadora, lembre-se que ela fede, ela tem bolos fecais dentro dela, ela tem seios balançando”, colocando a questão da vagina como uma coisa suja, feia e muito perigosa. Inclusive para difundir ainda mais esta ideia surgiram mitos, como o da vagina dentada, que comparava a vagina com uma caverna perigosíssima, cheia de dentes que decepavam o pênis.
Sexo oral então, nem pensar, primeiro porque o homem não devia ficar a serviço de uma mulher e segundo devido aos cheiros que diziam que a mulher tinha. No período de “Caça às Bruxas” as mulheres eram presas, torturadas e queimadas vivas, acusadas pela igreja de fazerem sexo com o diabo. Foi um tempo de grande repressão da sexualidade, a mulher era proibida de olhar o seu próprio corpo nu. “Só para se ter ideia a mulher quando ia ao médico, ela não podia mostrar o corpo, ela tinha que apontar numa boneca, pois seria indecente deixar o médico ver o corpo. O parto só podia ser feito embaixo de lençóis, o médico não podia olhar, tudo em nome da decência.”
Sexo era sem mostrar o corpo, o marido jamais poderia ver a vagina, existiam camisolões com um buraco na região íntima. Existia um verdadeiro horror ao corpo e ao prazer. Acreditava-se que controlando a sexualidade das pessoas, controlava-se as pessoas, e como a nudez estava completamente ligada ao desejo devia ser repreendida.
O movimento feminista foi um grande marco para a revolução sexual, fundamental para a evolução da mulher e ele só surgiu por causa da pílula anticoncepcional. A partir dai o sexo foi desassociado da procriação e foi aliado ao prazer e a história mudou. Ser feminista não é um tipo de machismo da mulher, é uma simples luta pela igualdade de direitos. As pessoas não se dão conta de que o machismo não prejudica só as mulheres.
Isto tudo reflete no comportamento sexual atual e por mais que vivemos meio a tantas informações, infelizmente ficam algumas dúvidas nos dias de hoje. Por isso a Protex está com uma série de mini-documentários com mulheres reais (não atrizes) para sanar de forma consciente estas dúvidas junto com a educadora sexual Laura Muller.
Assista os primeiros episódios da série Só Entre Elas:
Você também pode acompanhar novidades sobre saúde íntima através da página Protex Cuidado Íntimo no Facebook.
Tá na hora de perder a vergonha de falar sobre assuntos femininos mulherada, na dúvida procure um especialista!
Grande beijo,
Carol do blog As Carus.
Que bacana o sabonete da Protex!
Blog Patty.net.br
Amei saber um pouco mais sobre o sabonete Protex!!
Eu estou gravida de 8 meses meu exame acusou bacterias se eu usar esse sabonete resolve, pois coça muito, obrigado.
Olá Ana,
Aconselho vc a procurar orientação com seu ginecologista, pois no período de gravidez nosso corpo muda muito e qualquer produto que você utilizar sem indicação correta pode trazer outros problemas. Boa sorte!