Crie como uma garota
PRIMEIRA EDIÇÃO DO FESTIVAL CRIE COMO UMA GAROTA TRAZ
O FOCO PARA A REPRESENTAÇÃO DAS MULHERES NA ARTE
Com uma programação completa que vai desde painéis sobre música, minas no graffiti, empreendedorismo na arte e terapia coletiva até feira de exposição e discotecagem, o Crie como uma garota ocupa o Museu da Imagem e do Som com mulheres artistas.
Durante a criação do painel no MIS, a artista Tami Lemos questionou a falta de representatividade feminina na arte e lembrou que, na infância, todas as suas referências eram masculinas.
No mural da parede externa do museu, ela ilustrou várias artistas icônicas
de diversos segmentos – de Tarsila do Amaral e Frida Kahlo, das “fine arts” a Laerte, dos quadrinhos, Hannah Beachler (primeira mulher negra a ganhar um Oscar com direção de arte), chegando ao mundo da música com ícones como Rita Lee, Nina Simone e Yoko Ono.
Foi assim que começou o projeto Crie como uma garota.
A representação da figura feminina ao longo dos séculos sempre existiu de uma perspectiva masculina. Os homens sempre ocuparam um lugar central e de visibilidade na produção artística.
Essa construção patriarcal pode ser percebida em todos os tipos de arte, desde o grafitti até as exposições em museus e galerias pelo mundo.
A questão do gênero na arte começou a ser vista há pouco, mas trouxe alguns destaques para eventos como a SP-Arte, e museus como MASP e CCSP.
Mas é preciso ir além:
“As mulheres têm uma sensibilidade incrível para criar e se expressarem, e não digo no sentido delicadeza, mas como capacidade de absorver e expressar coisas como cores, tons, traços, texturas etc. Mas infelizmente não somos maioria nesses universos.” – afirma Tami Lemos.
Ocupar o museu com muitas mulheres, muitas mulheres artistas de variáveis vertentes em um espaço acolhedor, de troca e inspiração é o principal objetivo do evento.
“Quero mostrar, não pros caras, pras mulheres mesmo que somos muitas, que somos talentosas, que não estamos sozinhas.” – conta Tami.
Criado, produzido e feito por mulheres e para mulheres, o Crie como uma garota é formado por rodas de conversa sobre temas que permeiam as dificuldades e formas de resistência da mulher nas linguagens artísticas.
Também serão realizados pocket shows, uma feira expositiva com trabalhos de mulheres como ilustração, bordado, zines etc, e a inauguração do mural Crie como uma Garota e do projeto Parede Viva, idealizados e realizados pela artista Tami Lemos no Museu.
Com painéis como ‘Terapia coletiva’, ‘Empreendedorismo na arte’ e ‘Onde estão as mulheres na arte’, o evento irá contar com a presença de artistas
como Ana Cañas, Preta Ilustra, Thays Berbe, Clara Averbuck, Adriana Marto, Mari Mats, Vivi Villanova e mais.
O evento acontece na quinta-feira, dia 25 de abril, no auditório e área externa do Museu da Imagem e do Som das 14 às 22 horas.
Para mais informações sobre o evento, acesse:
https://www.facebook.com/events/2162416190503973/
Programação:
//AUDITÓRIO//
Apresentação – Magiu Manssour – 14 horas
Dj Mystika – discotecagem – intervalo dos painéis
Painéis:
1- Onde estão as mulheres na história da arte – 14h15
2- Como bombar nas redes – 15h15
3- Minas no graffiti – 16 horas
4- Minas na música – 17 horas
5- Empreendedorismo na arte – 18 hora
6- Terapia coletiva (por: SAMPATALKS) – 19 horas
7- Minas no audiovisual – 20 horas
8- Arte e militância – 21 horas
ENCERRAMENTO + SET Tati Lisbon (a Papisa) – 21h45
// HALL DO AUDITORIO //
Feirinha de exposição
Flash Tattoo
FLASH HAIR by Milly Olmos
LOJINHA CRIE COMO UMA GAROTA
INAUGURAÇÃO LOJA FE LONGONI
//AREA EXTERNA//
Mini palco com : pocket shows e live set de minas DJS
Workshop de colagem
Feirinha com expositoras
//Localização//
Museu da Imagem e do Som – MIS
Av. Europa, 158 Jd. Europa – São Paulo SP
Telefone: 11 2117-4777
http://www.mis-sp.org.br
Como participar:
Para as atividades dos painéis – inscrições online no link: (100 ingressos)
E 70 ingressos gratuitos no dia do evento
(retirada com uma hora de antecedência na recepção do MIS)
Classificação indicativa: Livre